Uma das medidas cautelares impostas ao ex-presidente Jair Bolsonaro, do PL nesta sexta-feira, 18 de julho, proíbe o contato dele com investigados em um inquérito sigiloso no Supremo Tribunal Federal, incluindo seu filho, o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro, também do PL, que está nos Estados Unidos.
A decisão foi tomada pelo ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo caso, que foi distribuído ao seu gabinete em 11 de julho, dois dias após o anúncio da tarifa de 50% dos EUA sobre produtos brasileiros.
Eduardo Bolsonaro tem papel central na articulação internacional contra Moraes, colaborando com membros do governo Trump para tentar impor sanções ao ministro, baseadas na Lei Magnitsky, que permite punições a estrangeiros acusados de corrupção ou violações de direitos humanos.
A proposta enfrenta resistência interna nos EUA, por preocupações com a credibilidade americana na defesa do Estado de Direito.
Na última quarta-feira, Eduardo Bolsonaro gravou vídeo em frente à Casa Branca, ao lado de Paulo Figueiredo, outro investigado, afirmando ter discutido sanções contra aliados de Moraes com autoridades americanas.
A medida do STF reforça o isolamento do ex-presidente no processo judicial.
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